Há pessoas que parece que nasceram com o Destino traçado para as coisas. As coisas das artes e do conhecimento parece-me que são as que traçam o fado mais forte mas não há aqui muitas regras.
Outras existem, que vivem até aos 40 sem saber o que é que gostavam de fazer com o tempo que cá têm. E muitas dessas são mais serenas que as outras. E mais activas, e constroem-se sem sentido de urgência.
Nenhuma das duas tem nenhuma"culpa". São assim e têm olhos castanhos. Fatalidades.
A frustração de ambos vem do mesmo lugar. Negam-se ao que são, por isto ou por aquilo, e não conhecem as suas próprias necessidades básicas.
Passamos a nossa vida a ouvir dizer que temos que ter os pés assentes na Terra. Que ser realista é quase sinónimo de ser pessimista e que não estamos aqui para nos realizar mas para cumprir papeis que esperam de nós. Claro que existe o argumento oposto mas a maioria parece aceitar que seguir os sonhos não é uma abordagem prática à vida. Coisas de artistas. Que são renegados para um patamar de aceitação e excentricidade e se lhes desculpa tudo quando fazem alguma coisa de jeito. Porque todos, até o mais taciturno, precisam de arte e de alimentar os sonhos negados.
Há até religiões e pensamentos filosóficos que nos afastam da ambição de viver e experimentar o Mundo físico mas se estamos aqui? E se somos arte e se vivemos a desejar, que não é mais que sonhar, porquê abandonar o desejo que nos torna fogo?
Então está tudo em descobrir do que é que precisamos para viver e depois é arranjar maneiro de o fazer.
" Pergunta: - Como é que tens paciência para passar tantas horas a ler?
Resposta: - Como é que consegues não ter? É preciso paciência para beber e comer? "
Necessidades básicas. Cada um tem as suas.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
food.travel.stories.
Com tecnologia do Blogger.
i simply wished to say greetings! wonderful web site incidentally.
ResponderEliminar